Sintomas associados à queda de pelos em animais

Saúde

Para amenizar a queda de pelo natural dos cães é necessário manter uma dieta saudável.

A maioria dos cães e gatos solta pelos o ano inteiro. Isso pode ocorrer por diversos motivos, podendo ser ou não naturais. A queda fisiológica é decorrente do envelhecimento do próprio, ou do folículo do pelo, sua raiz, que cai para que outro nasça no lugar. Ela acontece normalmente em época prevista, e não acontece em um local específico da pelagem do cão, mas de maneira uniforme em todo o corpo. Isso não significa, no entanto, que o cão vai ficar careca, a queda somente é percebida com observação, pois os pelos apenas ficam menos densos.

Segundo Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News (www.revistaecotour.tur.br), existem muitos recursos para que essa fase seja enfrentada com o mínimo de transtornos, sendo a escovação frequente uma das dicas mais simples que, se adotada como parte da rotina, oferecerá um bom resultado. Normalmente ocorrem duas trocas sazonais mais intensas: na primavera, substituindo a pelagem por uma mais fina para o verão; e no outono, por uma mais densa e grossa, que tem o objetivo de auxiliar na proteção térmica no inverno.

A queda de pelo em cachorro é normal quando acontece de forma uniforme em todo o corpo do animal e não há a manifestação de nenhum sintoma, como coceira, vermelhidão, inchaço ou mudança comportamental. Por isso, tenha sempre o cuidado de observar cuidadosamente a pelagem do seu animal de estimação.

Para amenizar a queda de pelo natural dos cães é necessário manter uma dieta saudável. Alguns alimentos e rações para animais podem não conter a quantidade necessária de nutrientes que eles precisam, e isso pode influenciar bastante na quantidade da queda de pelos. Alguns alimentos são muito secos e, se o animal não consumir bastante água, podem acabar deixando-o desidratado, o que contribui para a queda de pelos. Alguns cachorros também podem apresentar alergias a certos alimentos e esse problema se apresentar na pele, influenciando na queda dos pelos, enfatiza Vininha F. Carvalho.

A Dra. Camila Coelho e Silva, especialista em dermatologia, da Clínica Cão.com, de Florianópolis,orienta que nos gatos percebemos trocas de pelagem ao longo de todos os meses do ano, intensificando-se também nas épocas de troca de estação, como no caso dos cães. Mas nesses animais a queda tem bastante correlação com fatores de estresse. Quando se sentem desconfortáveis, desconfiados e acuados, soltam mais pelo que o normal. Nas mudanças sazonais, a queda intensa os não deve ultrapassar 30 dias e não produz falhas na pelagem, pois 50% dos pelos estão em fase anátena (de crescimento) e 50% em erógena (de dormência). Quando muitos pelos caem, aqueles folículos que estavam em fase de descanso são ativados. Se a perda de pelos está ocorrendo há muito tempo e existe a presença de outros sinais na pele e nos pelos (opacidade, falhas, odor forte que tende a não desaparecer com banhos, caspas etc.), pode haver outros fatores associados, como as doenças de pele.

A queda patológica, também conhecida como alopecia, é a queda anormal dos pelos, que pode ter diversas causas. Doenças no pelo ou na pele do animal, como micoses, eczemas e sarna, por exemplo, além de muitas outras, podem ser a causa da queda anormal dos pelos. Outra possível causa está relacionada às doenças infecciosas. A avitaminose, que representa a ausência da vitamina A no corpo, pode causar a queda dos pelos, assim como a perda do brilho e da resistência dos mesmos.

É recomendado consultar um veterinário dermatologista para realizar o tratamento adequado nos casos de sarnas, alergias, micoses, seborreia e foliculite. O controle de ectoparasitas como pulgas, carrapatos e ácaros da sarna, pode ser feitos mensalmente e, também evitam coceiras e perdas de pelagem, afirma Vininha F. Carvalho.

Fonte: https://www.terra.com.br/noticias/dino/sintomas-associados-a-queda-de-pelo-em-animais,da31241f2904e32c7f7c2488b50fe84eg9ydrvzr.html

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