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Atenção aos Fogos de Artifício

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Veterinário Luciano Granemann dá dicas para amenizar o medo de fogos de artifício do seu pet.

Para amenizar o estresse e evitar que se machuquem ou coloquem suas vidas em risco, os tutores podem colocar em prática algumas medidas simples, mas eficazes.
Foto Ilustrativa
Veterinário dá dicas para amenizar o medo de fogos de artifício do seu pet

A queima de fogos é o ápice do Réveillon, um espetáculo de cores e formas que encanta. Mas para quem tem pets em casa esse é também um momento de preocupação. Com a audição bem mais sensível que a do homem, cães e gatos ficam agitados e com medo do barulho, que para eles é ensurdecedor.

O ouvido humano detecta sons com frequências de até 20.000 hertz, enquanto a dos cães pode chegar a 50.000, faixa conhecida como ultrassom. O médico-veterinário Luciano Granemann e Silva, membro do Conselho Regional de Medicina Veterinária de Santa Catarina e proprietário da Clínica e do Hospital Veterinário 24h Cão.Com, explica que além da sensibilidade auditiva existe o instinto de sobrevivência. “Eles associam os fogos a um ataque iminente, a um ato de violência”.

O que fazer para protegê-los? Se o seu animal de estimação ficar sozinho em casa na hora da virada, Luciano recomenda deixá-lo fechado em um local seguro. “De preferência onde esteja acostumado a ficar e que não ofereça perigo dele se bater, cortar, cair”. No caso do pet passar o Réveillon com seus tutores, o conselho é mantê-lo próximo a você. “Pode ser no colo, deitado ao seu lado. Ou ainda em um lugar onde ele se sinta protegido, como embaixo de um móvel, atrás da cortina”.

Outra solução é o uso de protetores auriculares, nos casos em que o animal permite sua colocação e permanência. Abafar o som com as mãos, colocando-as sobre as orelhas do seu pet, também ajuda a diminuir o barulho.

Os exercícios físicos diminuem  a ansiedade. Por isso, vale a pena investir em uma caminhada mais intensa no dia 31, que vai deixar seu pet mais relaxado e tranquilo.

Adestramento e medicação

Nos casos em que o grau de medo e agitação do animal é extremo, a solução é a administração de um ansiolítico. “Ele deve ser medicado no dia 31, algumas horas antes da queima de fogos”, recomenda Luciano.

Outra medida eficaz é o adestramento. “Existem técnicas de dessensibilização que reduzem ou eliminam o impacto do barulho dos fogos nos cães”, afirma o veterinário. Esse trabalho também é feito quando o animal se assusta com outros sons, como os de trovoadas.

Fogos e problemas de saúde

Luciano alerta que o barulho pode piorar o quadro de animais com doenças preexistentes, como diabetes, epilepsia e as cardíacas. “Os fogos funcionam como um gatilho, mas cessando a causa, o animal volta a se acalmar. Caso isso não aconteça, o ideal é levá-lo ao veterinário para uma avaliação neurológica e cardiológica”.

Fonte: Portal da Ilha

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