Todos sabem que um gato tem apenas uma vida.
Mas existe um mito que diz que ele teria 9 vidas. Você sabe a origem deste mito?
O verdadeiro encontro dos gatos com o homem começa há cerca de cinco mil anos, no antigo Egito, nos tempos dos faraós, onde estes felinos eram adorados como divindades.
A deusa egípcia Bastet, símbolo do amor materno, da ternura e da fecundidade, era retratada com corpo de mulher e cabeça de gato.
Os gatos foram os animais mais adorados no antigo Egito. Uma célebre pintura da época retrata a mãe do faraó Akhnaton alimentando um gato num banquete. Eram considerados os guardiões da noite, dos mortos, e dos mistérios da vida e da morte. Estes guardiões do outro mundo, quando morriam, eram mumificados e seus donos raspavam as sobrancelhas em sinal de luto.
Quem matava ou simplesmente feria um gato era condenado à morte. Se uma casa pegava fogo, os gatos eram os primeiros a serem salvos. Na época de Ptolomeu, um membro da Embaixada de Roma matou por acidente um gato, e só foi salvo da morte por intervenção do faraó.
Os egípcios acreditavam na Enéade, um grupo formado por 9 divindades. Acreditavam ainda que, quando esses deuses circulavam pelo mundo inferior, assumiam sempre a forma de um gato.
Foi a partir daí que surgiu a lenda de que os gatos eram protegidos dos 9 deuses egípcios e que, a cada vida perdida, outro dos 9 deuses da Enéade reencarnava.
Há também quem credite aos chineses a origem das 9 vidas dos gatos. O número 9 é considerado de sorte na China.
Em alguns países – como o México, por exemplo – falam em 7, e não 9, vidas dos gatos. Ninguém sabe ao certo a origem desse mito e não há embasamento histórico que o justifique.
Então se a gente quiser “acreditar” que os gatos tem mais do que uma vida, vamos ficar com o número 9!